Gilson Rodrigues, atleta que representou Cabo Verde nesta quarta-feira (17) no Campeonato do Mundo de Taekwondo (no México) foi eliminado na terceira eliminatória. O atleta perdeu por 1-4 com o representante do Gana e agora regressa para o país.
Após Arlindo Borges Semedo (28 anos) ter sido eliminado na terceira eliminatória pelo mexicano e antigo campeão do Mundo, Damian Villa, e terminar no 19º lugar, agora foi a vez do seu colega de equipa.
Gilson Rodrigues respondeu a estas breves perguntas em exclusivo ao blogue, logo depois do combate:
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Gilson Rodrigues na abertura do Campeonato Mundial de Taekwondo de México'2013 |
O que sentes que mais aprendeste neste Mundial?
Este mundial foi realmente algo único. Para mim, competir nesta categoria foi extraordinário. Hoje fui eliminado na segunda eliminatória, a mesma em que foi eliminado o campeão do Mundo e Olímpico. Isto demonstra o grande nível da categoria.
Quando estiveres a falar com teus alunos, o que irás ensinar para aqueles que sonham lá chegar também?
Aos meus atletas direi a todos que vivam os treinos com garra e persigam sempre os seus sonhos. Um dia terão esta oportunidade única de representar a nossa bandeira num Campeonato do Mundo.
A superioridade destes atletas pode ser igualada pelos crioulos?
Sem dúvida que sim mas temos que trabalhar muito e investir nos nossos atletas. Colocá-los a competir e em estágios. Temos a força e a energia natural, tudo o resto se trabalha. Agora, necessitamos de organizar melhor e trazer para o país todos os equipamentos necessários para estarmos ao mais alto nível. Acredito que perdemos neste Mundial mas não perdemos para o Mundo.
O que falhou neste mundial?
Considero que não falhou nada. Apenas perdemos. Os campeões Olímpico e Mundial também perderam na segunda eliminatória. Como disse, esta categoria é muito difícil e qualquer atleta que ganhar hoje pode perder amanhã e vice-versa. Trabalhamos e competimos muito bem. Apenas perdemos. Só isso.
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Sei que estas competições são muito renhidas, mesmo assim Cabo Verde deveria estar num patamar superior. Força aos que lá conseguem chegar mas a base de futuro vai depender do empenho e atenção que se der as outras modalidades, porque sei que o futebol já está no capricho dos decisores.
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