Djodje no Baía das Gatas 2011 |
O jovem cantor Djodje venceu este sábado o concurso de artistas africanos MOAMAs (Afrotainment Museke Online African Music Awards) na categoria de melhor Zouk/Kizomba com a música "Proibido".
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Esta é a segunda edição do concurso que tem como júris DJ’s Africano, blogueiros, VJs e figuras da indústria do entretenimento e que pretende "dar aos fãs em todo o continente e na diáspora uma voz e uma oportunidade de contribuir para o reconhecimento de alguns dos melhores talentos musicais Africanos", como informa a organização.
Ainda concorriam o artista Nelson Freitas com "Rebound Chick" na categoria de Música da Diáspora e no género Zouk/Kizomba e o grupo de Santo Antão Cordas do Sol com a música "Mnine da rua ma mim" no género Música Acústica, mas estes não conseguiram vencer.
Saiba um pouco mais sobre Djodje
Djodje nasceu a 15 de Janeiro de 1989 na cidade da Praia. Aos dez anos de idade formou em conjunto com familiares e amigos o grupo TC que ainda hoje se mantém fazendo espectáculos a nível nacional e além fronteiras.
Djodje - Festival Strela- "Badja Ku Sol" -2010 |
Já em 2006, Djodje lançou o seu primeiro álbum a solo intitulado "…sempre TC" que contou com participações de artistas de renome como Don Kikas, Heavy H, Os TC, entre outros.
Em 2007, juntamente com os TC, lança o primeiro álbum de inéditos. Em 2009 juntou-se com o irmão mais velho (Peps) e o primo (Ricky Boy), também elementos dos TC, e criaram a sua própria editora chamada Broda Music, que editou nesse mesmo ano o álbum do artista Ricky Boy , produzido musicalmente pelo Djodje.
Veja a página de Djodje no Facebook
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A Opinião de daivarela
Quando vi Djodje pela primeira vez há dez anos atrás ainda era ele uma criancinha mas com uma voz contagiante e confesso que foram várias as vezes que ouvia a música “Volta” mas sempre pensava a mesma coisa: este rapaz devia mudar de estilo musical. Está bem que cada um canta aquilo que lhe vai na alma e que este estilo dá uma sensação de pop-star que atrai muitas fãs mas o certo é que por enquanto – quer se queira quer não – é um estilo limitado. Tanto a nível de espectáculos com as pessoas a mostrarem alguma reticência em assistirem a concertos de Zouk como na possibilidade de se criar álbuns musicais “não comerciais” dentro deste estilo.
Quando vi Djodje pela primeira vez há dez anos atrás ainda era ele uma criancinha mas com uma voz contagiante e confesso que foram várias as vezes que ouvia a música “Volta” mas sempre pensava a mesma coisa: este rapaz devia mudar de estilo musical. Está bem que cada um canta aquilo que lhe vai na alma e que este estilo dá uma sensação de pop-star que atrai muitas fãs mas o certo é que por enquanto – quer se queira quer não – é um estilo limitado. Tanto a nível de espectáculos com as pessoas a mostrarem alguma reticência em assistirem a concertos de Zouk como na possibilidade de se criar álbuns musicais “não comerciais” dentro deste estilo.
Quem sabe agora ele coloque a possibilidade de enveredar por estilos diferentes e brinda-nos com uma morna, coladeira ou funaná à moda de Djodje. Confesso que sempre tive vontade de ouvi-lo cantar/encantar em estilos mais caboverdeanos. Há que admitir que é esse estilo que mais reconhecimento trouxe aos artistas crioulos. Vale ressaltar que nada tenho contra o Zouk e que sou bom dançarino.
Mas quem tem qualidade é reconhecido em qualquer estilo e este é o caso de Djodje que venceu um prémio que muito orgulha a Nação Caboverdeana. Parabéns!
Aproveite e assista ao primeiro sucesso de Djodje – “Volta” quando ainda era um pxote [criança], juntamente com os T.C.
un ta fca contenta por ele,a cansao "VOLTA" é a banda sonora dos melhores momentos de minha vida.
ResponderEliminaragora k fizeste a sugestão...tá aí...gostaria de ver esse menino da voz de ouro a cantar uma morna, ou um bom funaná...terra, terra...e aí Dodje topa.
ResponderEliminarmorna sim
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