Daquela noite que vieste sentar-te à mesa comigo. Trazias a luz que tempera com salpicos de estrelas o cheiro das nuvens. Como quem sabe, marinaste com o breu que tudo consome, para dissolver a fragilidade na imensidão do céu da minha boca. Um brinde àquela que dá claridade aos corpos em sombra da noite.
4 de maio de 2024

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